
COMUNICADO DEINC-005 (RISEN-002), DE 21.02.1992
Ref.: Riscos de Engenharia - Roteiros Básicos de Inspeção
Comunicamos que a elaboração dos relatórios de inspeção a serem enviados junto às propostas de resseguro (novos seguros e renovações) deverá observar os roteiros básicos de inspeção de Riscos de Engenharia, a saber:
Roteiro A - Riscos de Obras Civis em Construção
Roteiro B - Riscos de Instalação e Montagem
Roteiro C - Riscos de Equipamentos Eletrônicos
Roteiro D - Riscos de Quebra de Máquinas
Roteiro E - Riscos de Quebra de Máquinas com Interrupção de Produção
Lembramos, na oportunidade, que tais inspeções devem ser, necessariamente, conduzidas por Engenheiros, observadas quaisquer outras exigências de ordem legal cabíveis à atividade.
Esclarecemos que a utilização dos Roteiros não implica, em hipótese alguma, a eliminação da necessidade das vistorias por parte dos Engenheiros-Inspetores do IRB, que serão realizadas sempre que este Instituto julgar necessário.
As instruções aqui divulgadas entrarão em vigor em 01.05.92.
ROTEIROS BÁSICOS DE INSPEÇÃO
ROTEIRO A
Riscos de Obras Civis em Construção
1 - Confirmar e/ou complementar dados da Ficha de Informações ou do processo de aceitação/taxação, para descrição sumária das atividades do Segurado, tais como:
- Localização;
- Tipo de empresa ou indústria;
- Atividades (principal e secundárias);
- Época de instalação /início de construção;
- Regime de trabalho, e
- Número de funcionários.
2 - Confirmar e/ou complementar dados para a descrição do(s) objeto(s) do seguro, a saber:
- Área construída e ocupada;
- Aplicação das construções;
- Tipo e características das obras civis (estrutura, fundações, vão máximo, pé-direito, número de pavimentos, de subsolos, etc.)
- Responsáveis pelo projeto, detalhamento básico e gerenciamento;
- Principais fornecedores, empreiteiros, subempreiteiros, experiência e garantias;
- Valor do contrato e dos principais itens, e
- Adequação da IS aos custos declarados.
3 - Tecer considerações sobre a natureza e conformação topográfica do terreno.
4 - Descrever a situação e as condições gerais do canteiro de obras, destacando:
- Área total;
- Acessos diretos e indiretos;
- Vizinhança/isolamento;
- Proximidade de cursos d’água/sistemas de drenagem, e
- Incidência, direção e velocidades máxima de ventos.
5 - Quanto a existência de obras de arrimo, verificar:
- Se o preço está incluído no orçamento da obra;
- Se foram construídas pelo Segurado, e
- O aspecto geral e adequação das mesmas.
6 - Anotar o estágio do empreendimento, incluindo:
- Início dos trabalhos de OCC;
- Estimativa de prazos;
- Percentuais atingidos por etapas, setores ou unidades;
- Confirmar ou atualizar cronogramas;
- Possibilidades de cumprimento do prazo declarado, e
- Coincidência parcial com trabalhos pesados de IM
7 - Com relação a movimentação de terra, observar:
- Tipo e composição do solo;
- Troca de solo;
- Trabalhos de terraplenagem;
- Construção de aterros especiais;
- Realização de cortes;
- Construção de taludes, e
- Tipo e número de sondagens do terreno.
8 - Anotar o número, qualificação profissional e regime de trabalho dos gerenciadores e principais empreiteiros, assim como estimativas do contingente de suas equipes.
9 - Obter informações, quando for o caso, sobre as causas da solicitação tardia do pedido de cobertura, bem como a ocorrência de sinistros anteriores no local ou em obras semelhantes.
10 - Informar quais são o(s) fornecedor(es) e o(s) responsável(is) pelo controle de qualidade do concreto, bem como o tipo de acompanhamento dado pelo Segurado.
11 - Observar o “layout” geral e o posicionamento dos prédios a serem construídos, com relação aos demais e as suas interligações diretas.
12 - Caso se trate de uma ampliação, verificar a proximidade com a área em operação e as condições de isolamento, bem como as possibilidades recíprocas de interferências.
13 - Informar sobre as condições de armazenamento dos materiais e equipamentos ainda não aplicados na obra, destacando a existência de vigilância e proteção contra fogo.
14 - Quando se tratar de pedido de prorrogação de cobertura, verificar o cumprimento das cláusulas particulares existentes.
15 - Descrever os meios disponíveis de combate a incêndio: pessoal, hidrantes, extintores, instalações definitivas dos prédios (colunas de incêndio, “sprinklers”, caixas com registros, mangueiras e esguichos, disponibilidade d’água, etc.).
16 - Tecer considerações sobre o estado de limpeza da obra, existência de madeiras, entulhos, andaimes fora de uso, etc.
17 - Verificar a localização e as condições dos abrigos para materiais combustíveis em uso ou inservíveis.
18 - Observar a qualidade dos materiais aplicados, inclusive de acabamento.
19 - Verificar a possibilidade de ocorrência de danos da natureza - topografia desfavorável, proximidade de mar e de rios, ventos, chuvas, desmoronamento, queda de raios, etc.
20 - Estimar o DMP - Dano Máximo Provável em termos percentuais da IS, apresentando as justificativas e fatores considerados.
21 - Anotar a ocorrência de sinistros - datas, causas, conseqüências, valores indenizados ou não e medidas adotadas posteriormente.
22 - Fazer outras observações que possam esclarecer e proporcionar melhor avaliação do risco (esquemas de vigilância, sistemas de segurança, organização, etc.).
23 - Anotar os nomes e as funções dos funcionários responsáveis pelas informações colhidas.
24 - Finalizar o relatório apresentando conclusão, com uma apreciação pessoal sobre o risco, observações gerais sobre a sua aceitação e, se necessário, recomendações para a minimização dos riscos.
25 - Anexar fotografias, croquis, plantas-baixas, etc., se julgar conveniente.
ROTEIRO B
Riscos de Instalação e Montagem
1 - Confirmar e/ou complementar dados da Ficha de informações ou do processo de aceitação/taxação, para descrição sumária das atividades do Segurado, tais como:
- Localização;
- Tipo de empresa ou indústria;
- Atividades (principal e secundárias);
- Época de instalação/início de Construção;
- Regime de trabalho, e
- Número de funcionários.
2 - Confirmar e/ou complementar dados para a descrição do(s) objeto(s) do seguro, a saber:
- Tipo e características dos serviços de IM;
- Unidades novas ou em ampliação;
- Resumo dos equipamentos e unidades (especificações e capacidade), inclusive temperaturas e pressões máximas dos mesmos;
- Fornecedor(es) do “know-how”;
- Responsáveis pelo projeto, detalhamento básico e gerenciamento;
- Existência de protótipos;
- Principais fabricantes, montadores e subempreiteiros, sua experiência e garantias;
- Valor do contrato e dos principais itens, e
- Adequação da IS aos custos declarados.
3 - Descrever a situação e as condições gerais do canteiro ou local do risco, destacando:
- Área;
- Acessos diretos e indiretos;
- Vizinhança/isolamento;
- Topografia/natureza do terreno;
- Proximidade de cursos d’água/sistemas de drenagem;
- Incidência, direção e velocidade máxima de ventos, e
- Características construtivas e estágios de obras civis dos prédios, bases e interligações dos equipamentos.
4 - Anotar o estágio do empreendimento, incluindo:
- Início dos trabalhos de IM;
- Estimativa de prazos;
- Percentuais atingidos por etapas, setores ou unidades;
- Confirmar e justificar atrasos (possíveis ou detectados);
- Possibilidade de cumprimento do prazo declarado, e
- Coincidência parcial com trabalhos pesados de Obras Civis.
5 - Anotar o número, qualificação profissional e regime de trabalho dos principais empreiteiros, assim como estimativas do contingente de suas equipes.
6 - Observar o “Layout” geral e o posicionamento dos equipamentos a serem instalados, com relação aos demais e as suas interligações diretas.
7 - Quanto à existência de almoxarifados, verificar:
- Área;
- Tipo (abrigado ou ao ar livre);
- Características construtivas ou de isolamento;
- Condições de recepção;
- Formas de controle/conferência;
- Condições de armazenamento (prateleiras, pallets, estrados);
- Condições de transferência;
- Condições de proteção (embalagens, ambientes especiais, incêndio, etc.), e
- Concentração financeira em estoque.
8 - Obter relato sobre a realização dos testes individuais, de conjunto e pré-operacionais, inclusive duração e supervisão pelos técnicos, projetistas e/ou fornecedores. Informar se haverá comercialização de produtos durante esta fase (nesta ocasião deverá, obrigatoriamente, estar em operação o Sistema de Combate a Incêndio).
9 - Obter informações, quando for o caso, sobre as causas da solicitação tardia do pedido de cobertura, bem como a ocorrência de acidentes anteriores no local ou em montagens similares.
10 - Caso se trate de uma ampliação, destacar a proximidade com área em operação e as condições de isolamento, bem como possibilidades recíprocas de interferência.
11 - Observar as medidas de segurança tomadas nos locais onde se efetuam operações de solda e uso de fogo aberto, e Realização da “Qualificação de Solda”.
12 - Verificar o efetivo de pessoal, equipamentos e sistemas de combate a incêndios, assim como a localização dos mesmos e abrigos para materiais combustíveis em uso ou inservíveis.
13 - Tecer considerações sobre o estado de limpeza do canteiro - existência de madeiras, entulhos, andaimes fora de uso, etc., bem como a disposição de componentes e equipamentos a instalar no canteiro.
14 - Quando se tratar de pedido de prorrogação de cobertura, confirmar as razões que consubstanciam tal pedido, bem como verificar o cumprimento das cláusulas acessórias existentes.
15 - Quando existirem cláusulas acessórias, tais como a de RC ou Propriedades Circunvizinhas, destacar:
- Distância de bens de terceiros e/ou outras instalações do Segurado (anexar croquis descritivo, indicando tipo e ocupação);
- Tipo e adequação de proteções e barreiras existentes, e
- Ocorrência e estágio de operações de içamento ou outras técnicas especiais de montagem.
16 - Verificar a possibilidade de ocorrência de danos da natureza - topografia desfavorável, proximidade do mar e rios, ventos, chuvas, cheias, desmoronamento, queda de raios, etc.
17 - Estimar o DMP - Dano Máximo Provável em termos percentuais da IS, apresentando as justificativas e fatores considerados.
18 - Anotar a ocorrência de sinistros - datas, causas, conseqüências, valores indenizados ou não e medidas adotadas posteriormente.
19 - Fazer outras observações que possam esclarecer mais e proporcionar melhor avaliação do risco (resumo e fluxograma do processo, esquemas de vigilância, sistemas de segurança, organização, limpeza, etc.).
20 - Anotar os nomes e as funções dos funcionários responsáveis pelas informações colhidas.
21 - Finalizar o relatório apresentando conclusão, com uma apreciação pessoal sobre o risco, observações gerais acerca da sua aceitação e, se necessário, fazer recomendações para minimização dos riscos.
22 - Anexar fotografias, croquis, plantas-baixas, etc., se julgar conveniente.
ROTEIRO C
Riscos de Equipamentos Eletrônicos
1 - Confirmar e/ou complementar dados da Ficha de Informações ou do processo de aceitação/taxação, para descrição sumária das atividades do Segurado, tais como:
- Localização;
- Atividades (principal e secundárias)
- Época de instalação/início de operação;
- Regime de trabalho, e
- Número de funcionários.
2 - Confirmar e/ou complementar dados para a descrição do(s) objeto(s) do seguro, a saber:
- Tipo(s) e modelo(s) do(s) equipamento(s);
- Fabricante(s) e Procedência(s);
- Ano(s) de Fabricação;
- Época(s) de instalação e início de operação;
- Especificações técnicas/capacidade(s);
- Principais periféricos;
- Forma(s) de aquisição (compra, leasing, aluguel, arrendamento);
- Responsáveis pelo projeto e instalação;
- Valor dos principais itens, e
- Adequação da IS aos valores declarados.
3 - Anotar, ainda quanto aos objetos do seguro, as seguintes informações:
- Aplicação ou função do(s) equipamento(s);
- Local ou unidade ocupada;
- Regime de operação/revezamento;
- Importância das tarefas executadas para a empresa.
4 - Complementar a descrição do local ocupado pelo(s) equipamento(s) com os seguintes dados:
- Construção e estrutura;
- Pisos e forros falsos;
- Acesso(s) e pavimento(s);
- Instalação elétrica e iluminação;
- Sistema de ar condicionado - alimentação, operação e manutenção, e
- Condições de isolamento/Vizinhança (interna e externa) aos limites do segurado.
5 - Descrever as fontes e condições de alimentação de energia elétrica (normal e de emergência).
6 - Anotar o regime de trabalho (turnos ou jornada normal) de operadores e do pessoal de manutenção.
7 - Anotar os planos de conservação e de manutenção adotados, assim como o pessoal responsável (equipes próprias ou contratadas, contingente, experiência, regime de trabalho, etc.).
8 - Descrever os dispositivos de segurança existentes quanto a:
- Calor/climatização/umidade;
- Poeira e vibração;
- Interrupção e variação de energia, e
- Interferências eletromagnéticas;
- Segurança intrínseca/danos elétricos.
9 - Anotar a existência de almoxarifados e a sua importância, para o objeto do seguro, condições de estocagem e de proteção em geral de peças sobressalentes.
10 - Anotar as condições de vigilância e segurança patrimonial - equipes próprias ou não, turnos, rondas, guaritas, muros, cercas, registro e acompanhamento de terceiros.
11 - Anotar as características do local e as condições de armazenamento de fitas, disquetes, etc., bem como a existência de “back-up” (mais de um arquivo de dados) e planos de contingências.
12 - Anotar a existência de rios, canais ou barreiras nas proximidades e as condições de proteção do risco.
13 - Resumir os sistemas de prevenção e proteção a incêndio existentes (extintores, sistemas de CO2 ou Halon, detectores, alarmes, brigada de incêndio, pessoal habilitado, treinamentos, pára-raios, aterramento, portas corta-fogo, bandejas e passagens de cabos, etc.).
14 - Observar a potencialidade dos seguintes riscos:
- Incêndio, raio e explosão;
- Alagamento e inundação;
- Desmoronamento;
- Roubo e furto;
- Impacto de Veículos;
- Queda de aeronaves;
- Tumultos;
- Desentulho do local, e
- Geadas, tempestades e vendavais.
OBS.: Quanto ao risco de incêndio, deve ser observada a presença de produtos combustíveis ou inflamáveis (formulários, fitas magnéticas e outras instalações) junto aos equipamentos.
15 - Anotar a ocorrência de sinistros - datas, causas, conseqüências, valores indenizados ou não e medidas adotadas posteriormente.
16 - Fazer outras observações que possam esclarecer mais e proporcionar melhor avaliação do risco (limpeza, arrumação, “Layout”, estado de conservação, etc.).
17 - Anotar os nomes e as funções dos funcionários responsáveis pelas informações colhidas.
18 - Finalizar o relatório apresentando conclusão, com uma apreciação pessoal sobre o risco, observações gerais acerca da sua aceitação e, se necessário, recomendações para minimização dos riscos.
19 - Anexar fotografias, croquis, layout, plantas-baixas, etc., se julgar conveniente.
ROTEIRO D
Riscos de Quebra de Máquinas
1 - Confirmar e/ou complementar dados da Ficha de Informações ou do processo de aceitação/taxação, para descrição sumária das atividades do Segurado, tais como:
- Localização;
- Atividades (principal e secundárias);
- Época de instalação/início de operação/principais expansões;
- Regime de trabalho, e
- Número de funcionários.
2 - Confirmar e/ou complementar dados para a descrição do(s) objeto(s) do seguro, a saber:
- Tipo(s) de equipamento(s);
- Fabricante(s) e Procedência(s);
- Ano(s) de Fabricação/início de operação;
- Especificações técnicas/capacidade(s);
- Número(s) de série;
- Valor dos principais itens, e
- Adequação da IS aos valores declarados.
3 - Anotar, ainda quanto aos objetos do seguro, as seguintes informações:
- Aplicação ou função das máquinas/descrição de processos;
- Local ou unidade ocupada;
- Regime de operação;
- Condições de instalação, abrigo e/ou isolamento;
- Controle operacional e dispositivos de segurança (painéis, chaves, alarmes, malhas de aterramento, etc.);
- Expectativa de vida útil, e
- Condições gerais de operação (“Layout”, estado de conservação, acessos, vizinhanças, fixação, ventilação, limpeza, etc.).
4 - Anotar os seguintes dados gerais:
- Matérias-primas/energia elétrica/combustíveis;
- Produto(s) final(is)
- Autoria do projeto e responsáveis pela instalação;
- Capacidade nominal e real de produção anual;
- Descrição do processamento, inclusive com temperaturas e pressões máximas, e
- Número de dias de trabalho, por ano.
5 - Anotar o número, qualificação, experiência profissional e regime de trabalho dos responsáveis pela operação e encarregados da manutenção.
6 - Resumir os planos e programações de manutenção adotados, informando:
- Tipo;
- Freqüência;
- Formas de controle;
- Histórico de serviços e ocorrências;
- Registro de horas trabalhadas;
- Tipo e capacidade de oficinas, e
- Contratos de assistência técnica.
- Testes em partes (líquido penetrante, partículas magnéticas, ultrassom, etc.);
- Controle e análise de vibrações.
7 - Relatar o tipo, importância para o processo e quantidade das peças e equipamentos sobressalentes, assim como a facilidade e o tempo médio para a reposição do estoque estratégico, principalmente de itens importados ou adquiridos por encomenda.
8 - Destacar as características de pontos críticos (estrangulamento) e problemas mais comuns dos bens segurados em relação ao processo industrial.
9 - Observar o “Layout” e o posicionamento dos equipamentos segurados, com relação aos demais, as suas interligações diretas e aos prédios que os abrigam ou são vizinhos.
10 - Informar se a cobertura e parcial (apenas parte da maquinaria da indústria), bem como as razões do segurado para a seleção dos itens cobertos.
11 - Quanto à existência de almoxarifados, verificar:
- Área;
- Tipo (abrigado ou ao ar livre);
- Características construtivas ou de isolamento;
- Condições de recepção/conferência;
- Formas de controle/ressuprimento;
- Condições de armazenamento (prateleiras, pallets, estrados);
- Condições de transferência, e
- Condições de proteção (embalagens, ambientes especiais, incêndio, etc.).
12 - Observar a organização geral da indústria, aspectos de limpeza e condições ambientais (atmosfera agressiva - natural ou artificial) do local de operação ou de manutenção das máquinas.
13 - Verificar a carga horária (turnos de trabalho) de funcionamento dos equipamentos segurados em geral.
14 - Anotar a ocorrência de sinistros - datas, causas, conseqüências, valores indenizados ou não e medidas adotadas posteriormente.
15 - Fazer outras observações que possam esclarecer mais e proporcionar melhor avaliação do risco (fluxograma de processo, esquemas de vigilância, sistemas de segurança, programas de nacionalização, etc.).
16 - Anotar os nomes e as funções dos funcionários responsáveis pelas informações colhidas.
17 - Finalizar o relatório apresentando conclusão, com uma apreciação pessoal sobre o risco, observações gerais sobre a sua aceitação e, se necessário, recomendações para minimização dos riscos.
18 - Anexar fotografias, croquis, layout, fluxograma de processos, etc., se julgar conveniente.
Nota da Editora: Com relação a Seguros de Usinas de Açúcar e Destilarias de Álcool, vide exigência Comunicado DEINC-007/93 (RISEN-002), de 21.10.93, na parte referente a Instruções sobre Resseguro.
ROTEIRO E
Riscos de Quebra de Máquinas com Interrupção de Produção
1 - Confirmar e/ou complementar dados da Ficha de informações ou do processo de taxação, para descrição sumária das atividades do Segurado, tais como:
- Localização;
- Atividades (principal e secundárias)
- Época de instalação/início de operação;
- Regime de trabalho, e
- Número de funcionários.
2 - Confirmar e/ou complementar dados para a descrição do(s) objeto(s) do Seguro, a saber:
- Tipo(s) de equipamento(s);
- Fabricante(s) e procedência(s);
- Ano(s) de fabricação;
- Especificações técnicas/capacidade(s);
- Número(s) de série;
- Valor dos principais itens, e
- Adequação da I.S.
3 - Anotar, ainda quanto aos objetos do seguro, as seguintes informações:
- Aplicação ou função das máquinas;
- Local ou unidade ocupada;
- Regime de operação;
- Condições de instalação, abrigo e/ou isolamento;
- Controle operacional e dispositivos de segurança (aterramento, chaves, painéis, alarmes, etc.);
- Expectativa de vida útil, e
- Condições gerais de operação (Layout, estado de conservação, acesso, vizinhança, fixação, ventilação, limpeza, etc.).
4 - Anotar os seguintes dados gerais:
- Matérias-primas / energia elétrica / combustíveis;
- Produto(s) final(is);
- Autoria do projeto e responsáveis pela instalação;
- Capacidade nominal e real de produção anual;
- Produção diária;
- Principais custos com a produção normal;
- Descrição do processamento, inclusive com temperaturas e pressões máximas;
- Faturamento do último exercício;
- Capacidade de armazenamento de matérias-primas e produtos acabados, e
- Alternativas para a obtenção de matérias-primas e/ou produtos intermediários.
5 - Anotar o número, qualificação, experiência profissional e regime de trabalho dos responsáveis pela operação e encarregados da manutenção.
6 - Resumir os planos e programações de manutenção adotados, informando:
- Tipo;
- Freqüência;
- Formas de controle;
- Histórico de serviços e ocorrências/registro de horas trabalhadas;
- Tipo e capacidade de oficinas, e
- Contratos de assistência técnica.
- Testes em partes (líquido penetrante, partículas magnéticas, ultrassom, etc.), e
- Controle e análise de vibrações.
7 - Anotar a existência de oficinas e firmas de manutenção nas imediações, com capacidade para atender ao segurado, bem como as possibilidades de aluguel ou arrendamento de equipamentos.
8 - Relatar o tipo, importância das peças e equipamentos sobressalentes, assim como a facilidade e o tempo médio para reposição do estoque estratégico, principalmente de itens importados ou adquiridos por encomenda.
9 - Destacar as características de pontos críticos (estrangulamento) e problemas mais comuns de bens segurados em relação ao processo industrial.
10 - Solicitar estimativas para o tempo necessário a substituição, reposição das máquinas ou alternativas a adotar em caso de parada não programada (planos de emergência e de contingências).
11 - Observar a carga de trabalho dos principais itens (equipamentos críticos) segurados, destacando a existência de reservas (“stand-by”) em linha ou de fácil substituição/requisição.
12 - Verificar a existência de almoxarifado e as condições de recepção, armazenamento e de proteção dos componentes estocados.
13 - Obter relato sumário de ocorrências que paralisaram ou afetaram a produção e eventos passíveis de ocorrer e que afetariam a produção.
14 - Descrever os eventos críticos para Quebra de Máquinas e Interrupção de produção, observando o quadro seguinte e baseando-se nas:
PNE - Perda Normal Esperada
DMP - Dano Máximo Provável
PMP - Perda Máxima Possível
DANO |
OBJETO |
DESCRIÇÃO DO EVENTO |
DANOS MATERIAIS US$ - PREJUÍZO |
Nº DIAS PROVÁVEIS P/ REPARO E/OU REPOSIÇÃO |
% VALOR PRODUÇÃO |
PNE |
|||||
DMP |
|||||
PMP |
15 - Anotar a ocorrência de sinistros - datas, causas, conseqüências, valores indenizados ou não e medidas adotadas posteriormente.
16 - Fazer outras observações que possam esclarecer mais e proporcionar melhor avaliação do risco (resumo e fluxograma do processo, firmas responsáveis pelo projeto e montagem, esquemas de vigilância, sistemas de segurança em geral, etc.).
17 - Anotar o nome e a função dos responsáveis pelas informações colhidas.
18 - Finalizar o relatório apresentando conclusão, com uma apreciação pessoal sobre o risco, observações gerais sobre a sua aceitação e, se necessário, recomendações para minimização dos riscos.
19 - Anexar fotografias, croquis, layout, fluxogramas de processo, etc., se julgar conveniente.